03 maio, 2007

Meu Choro

O olho da tempestade que muitas vezes me avistou
Volta com toda força pra destruir quem eu sou
Devasta os sentidos que sempre construí
Tira toda força e traz a vontade de desistir

Passa como um vento forte
Se transforma em dor
Levando tudo que eu tinha
Sem restar um pouco de amor

Não quis juntar as partes que sobraram
Pra não lembrar do que passou
Não quero construir mais nada
Nem sei pra onde vou

Ocorre é que não existe nada
Não existe mais nada que possa viver
Preciso de outra vida e de uma morte
Pra ver que daqui não vale nada
Nem a saudade

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