29 agosto, 2009

Sozinho numa parada de ônibus ou lendo um livro pelo caminho até o que amo é o bastante pra sentir que não estou só. Tenho a mim e um mundo inteiro. Falo tanto sobre a vida, não nego a morte, mas é que é ela que me faz viver; saber que é finito dá sentido a cerveja que bebo, ao sorriso que me vem e ao suspiro sem querer.
Estudam poesia e mal sabem a liberdade que é a embriaguez de não conseguir viver. E... ainda dizem que embriagado é aquele que fica preso num gabinete solitário. Pois digo: concordo, viu.

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