08 junho, 2011

A Verdadeira Educação - Para a Saúde Mental e Moral

Como viver no mundo? Problematizar os modos de viver, linhas pelas quais escrevemos a nossa própria existência, e contribuímos para o ethos da sociedade, é um dos caminhos para levantarmos hipóteses de como se dá a ética dentro de cada indivíduo. Somos dotados de mente, corpo, consciência e, caminhando nesses campos vastos, encontramos a educação. Muitos autores abordaram o tema do ensino como fator quase que exclusivo na causa das formas de viver do futuro adulto. Precisamos nos perguntar e - se pudermos - responder se ensino e educação trata-se de um único objeto de estudo; e se ele é mero objeto-coisa. A loucura se desenvolve por fatores genéticos (genes), pela forma (como - ethos) com que o infante é tratado ("eu ensino?", "eu instruo?" ou "eu educo?")? Talvez o conceito de loucura, a forma com que ela se manifesta, vindo à luz, e como ela é per si, seja mais abrangente que as concepções dualistas de mente ou corpo, instrução ou educação, genes ouambiente; há o desafio e possibilidade de utilizarmos "e" ao invés de "ou", mas para isso precisamos nos despir de extremismos e admitirmos uma nova forma de pensar uma sociedade que vive a cultura do vazio; ironicamente trata seus "doentes" em situações muito distantes da ética praticada nos gabinetes e nas comissões que se proliferam proporcionalmente a sua hipocrisia. O presente artigo pretende refletir sobre ser psicólogo entre dilemas poucos estudados, tampouco vivenciados, nas academias “psicologizadas” que pouco pensam os dilemas éticos, a política como arte das relações, o papel da educação na constituição do ser humano e o antigo drama de não encontrar um norte seguro que nos diga o que é a saúde mental e como devemos agir diante de seres humanos. Talvez estejamos no vazio, tateando em busca de algo que não nos é ensinado na faculdade: a Alma.

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