19 outubro, 2007

Divagar o Eu

Fiz do Eu todo seu pra exaltar a redundância de falar da existência do mundo que existe só com você. Foram-se homens todos em torno da riqueza que é ser alegre, nem que fosse por alguns instantes. Anestesiavam-se só pra aliviar em copos de vodka sem gelo. O barato de ver tudo ao redor de um novo jeito; talvez deitado no sofá de casa antes nunca descoberto, por viver num mundo a parte dentro do próprio quarto.

Não consigo mais ver dor e objetos estranhos extrínsecos a minha existência minimalista desinteressante. O pouco que surgiu das cinzas serviu para enviar diretamente aos Deuses que um dia –há muito tempo- fizeram de mim a criança mais adulta e infantil entre todos os cosmos.

Não ter sentido já é ter sentido alguma forma de sentimento; porque um dia a direção é uma só, no outro se transforma em diversas facetas difíceis de seguir. Para entender o sentido é preciso correr atrás daquilo que um dia ficou para trás. As minúcias que o tempo, às vezes, se encarregar para não sobrecarregar o Eu.

È hostilidade e ostentação do outro quando se tenta ser aquilo que simplesmente é. Ninguém consegue não ser o que não foi por muito tempo. Esconder atrás da máscara fica cada vez mais difícil por haver consciência daquilo que nos toca. A verdadeira essência do ser humano. Tão difícil de ser explicada e compreendida; tal como textos aparentemente sem nexo escritos em pergaminhos transcendentais ao entendimento do homem virtual.

Internet – blog – divagações com nexo – pergunte ao autor

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