Explosões de ansiedade não mais rodeiam os cemitérios cheios de amores enterrados. Algum dia a calma teria o seu momento de trunfo.
Cerraram as mãos em tempos de paz onde ambos os exércitos esperavam um único espasmo para gerar um pequeno estopim capaz de derrubar a muralha da China como em um efeito dominó.
Acabaram-se as chances de voltar no tempo perdido. Cada piscar de olhos já era motivo para festejar por não ter os olhos fechados para a eternidade. As artérias sondavam as minúcias entre um poro e outro para que o sangue pudesse ter uma vazão.
Entre os conflitos, deu tempo para que algumas poucas flores descem frutos, que seriam depositados entre a neve que viria no inverno.
Os conflitos acabam sendo esquecidos pouco tempo depois da guerra. Talvez a vontade dos civis sempre fosse que nada daquilo tivesse acontecido e que o inverno viesse como sempre veio em outros anos, sempre frio, porém, com menos frieza.
O tempo não espera que ninguém embarque. Você aceita e faz dele um aliado ou acaba sendo apenas um mísero átomo perdido sem ter no que fazer parte. O tempo não perde tempo.
Façamos da guerra parte nossa onde dela tiramos as armas perdidas por soldados mortos e montamos o nosso próprio exército a partir do pouco que sobrou.
Poderão vir muitos invernos árduos e hostis. Poderão vir os exércitos mais bem preparados pelos melhores mestres. Poderão vir com as melhores armas para nos atacar.
Porém...
Um único soldado é capaz de vencer uma guerra, desde que tenha ao seu lado alguém chamado tempo.
Cerraram as mãos em tempos de paz onde ambos os exércitos esperavam um único espasmo para gerar um pequeno estopim capaz de derrubar a muralha da China como em um efeito dominó.
Acabaram-se as chances de voltar no tempo perdido. Cada piscar de olhos já era motivo para festejar por não ter os olhos fechados para a eternidade. As artérias sondavam as minúcias entre um poro e outro para que o sangue pudesse ter uma vazão.
Entre os conflitos, deu tempo para que algumas poucas flores descem frutos, que seriam depositados entre a neve que viria no inverno.
Os conflitos acabam sendo esquecidos pouco tempo depois da guerra. Talvez a vontade dos civis sempre fosse que nada daquilo tivesse acontecido e que o inverno viesse como sempre veio em outros anos, sempre frio, porém, com menos frieza.
O tempo não espera que ninguém embarque. Você aceita e faz dele um aliado ou acaba sendo apenas um mísero átomo perdido sem ter no que fazer parte. O tempo não perde tempo.
Façamos da guerra parte nossa onde dela tiramos as armas perdidas por soldados mortos e montamos o nosso próprio exército a partir do pouco que sobrou.
Poderão vir muitos invernos árduos e hostis. Poderão vir os exércitos mais bem preparados pelos melhores mestres. Poderão vir com as melhores armas para nos atacar.
Porém...
Um único soldado é capaz de vencer uma guerra, desde que tenha ao seu lado alguém chamado tempo.
Ivan Pielke
Nenhum comentário:
Postar um comentário