17 setembro, 2009

Crer

Nietzche, Humano, Demasiado Humano, nunca é demasiado. Quanto mais o aproxima do abismo e altitude, mais se revela. Ela é tudo e é nada. Os símbolos tal como bandeira, não vive sem o mastro, mas seria muito mais valorizado se estivesse nas costas daquele que vai pra outra terra, sem desejo de luta, porém, de acrescentar.

As línguas são próprias e suas, ninguém além de quem fala, obtém aquilo que é pensado em determinado momento. O mundo pede, o humano cria. O humano quer, o humano transforma. Ele é capaz, tão capaz que faz de uma rocha, seu alimento. Sal, é barato e abundante, mas o sapiens acrescentou. O que? O iodo. É capaz de modificar o meio para evoluir. A base disso é a própria existência. Arte mostra a existência. Pra quê explicar uma expressão artística? Pra quê colocar legenda. Dê a liberdade do humano, citado criativo, colocar o que é próprio dele encima da obra, que não fica abaixo, mas entre o humano e o mundo.

Tanto espaço pra muita vontade. Muita vontade pra pouca ação. Existe um 'atravancamento' que impossibilita a viabilidade excessivamente veloz. A humanidade não pode evoluir além da freqüencia explicada pela física formal(crase, exemplo de que simplificar rapido demais torna mais difícil de adaptar em grande massa).

Este texto, se tu, leitor, não percebeste, é de cunho livre. Grandes pensadores foram assim: subiram em uma altitude maior que a do chão e proclamou idéia. Esta idéia gerou reações. Teoria que mostra é reação>, ou seja: só existe porque alguém criou. Pois bem, ser chato é assim, por natureza repetititititiva. Chato só existe porque alguém o "adjetivou" como chato. Repetindo: ser chato é tal como narrar a história de um livro. Leia um livro, ele é a raíz, pra não se tornar um chato(o narrador). Ouça eletro rock, mas saiba que existiu raíz, não mandioca, mas o rupestre das cavernas. Besouros foram libertadores porque deram nome a um agrupamento de humanos. Portanto: algo, aparentemente, insignificativo(como um besouro na grama) pode dar significado a um grande movimento cultural e libertador: rock. Rock que é PEDRA, em inglês, mas para o Chapolin, são aerolitos.

Conversando livremente com quem também se sente livre é como comparar, tal como o termo "como", coloco algo para fora e, na melhor das hipóteses, recebo algo em troca(a idéia do outro). Para isso precisa-se de algo inerente a todo ser humano, logicamente celular, osmose. Se seguir a coerência biológica, estou aberto ao que o mundo(o outro) tem a me nutrir, portanto, continuo vivo e perpetuando a espécie(se dividindo e dando luz a novas células).

Lugares são só ambientes onde se pode fazer, ou não, algo. Algo é palavra, que só existe se tiver crença. Crença de que existe algo.

Logo, sentido, é tão importante quanto oxigênio, pois o humano não vive sem sentido, porque muitas vezes ele escolhe parar de respirar(obter oxigênio do meio - suicídio), portanto: se fecha ao que poderia ser natural ao pluricelular, a osmose.

Que seja livre o que existe. Pois só existe aquele que crê.

Crer.

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