30 novembro, 2009

O primeiro e último adeus.

Como apagar cada linha de amor nos traços dela? Como tirar esse calor da cama que recém serviu de protetor para os nossos corpos? Como colocar no lixo os teus presentes? Como desfazer cada fotografia que sempre mostrou tanta felicidade? Como esquecer cada momento que vivemos e fazer de conta que a vida ainda tem algo de bonito a ser vivido? Nada é igual ao que é contigo, nada é parecido com a felicidade que só tu podes me dar. Contigo eu tenho tudo que nunca tive e consigo criar o que ninguém até hoje pôde sonhar. Nos despedimos, mas fica esse vácuo de amargo e injustiça com o tanto de vida feliz que teríamos.
Obrigado. De verdade.

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