18 novembro, 2010

Pena

E não há o que incrimine
Faça de um corpo passarinho
Preso entre as grades
a cantar sozinho

Podem arrancar-lhe penas
Ou cortar as duas asas
Queria minutos de paz
onde o ar é sua casa

O perpétuo não existe
Tampouco a prisão
Levem-no para longe daqui
Beija-flor é quem cuida
para voar com amor

Nenhum comentário: