23 fevereiro, 2011

O Nazismo e o Petismo - Duas formas semelhantes de governar


Sobre mim choverá críticas petrificadas, mas certamente em menor número comparado ao número de pessoas mortas pelos nazistas e de mentiras do PT.

Após ver o filme Arquitetura da Destruição comecei a elaborar um paralelo em minha cabeça. As táticas escolhidas por Hitler e o PT, suas escolhas, seus desejos e, claro, as conseqüências disso tudo.

O filme conta com muita clareza o material de propaganda e as idéias que foram propagadas. Hiel Hitler, como era chamado, era de um partido com a denominação muito semelhante ao que o nosso ex-presidente Lula se propunha: a causa dos trabalhadores. De um lado o Nazista pertencente ao Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, de outro o Petista com as mesmas bases socialistas e trabalhistas.

Todos sabem como fora a postura de Lula nas eleições que antecederam a sua vitória para a cadeira de presidente: radical e reacionário em todos os aspectos a respeito dos planos econômicos como Plano Real, política com FMI indo até o campo do salário mínimo e os benefícios como o "Bolsa Escola", o "Auxílio Gás" e o "Cartão Alimentação" que Fernando Henrique Cardoso criou. Aqui temos Lula falando da sua posição no presente e em 2000.

Hitler fez algo muito parecido, mas na ordem contrária. Primeiro lançou uma grande campanha pró-cultura, educação, aprofundando os investimentos em arte e em higiene da população (do ambiente de trabalho até as ruas e lares). Para ele, uma nação jamais pereceria tendo como bases uma cultura, educação e limpeza como nortes para todo o Estado. A propaganda utilizada era de cunho radical, não havia meio-termo. A raça ariana deveria ser a única, pois somente tendo uma raça pura, limpa e “saudável” é que a nação prosperaria. Os “loucos” que sofriam em asilos deveriam ser mortos, mas nas propagandas defendiam a “eutanásia”, pois aquelas eram “vidas sem esperanças”.

A propaganda nazista e petista é de cunho falacioso e em infinitos casos mentiroso. Hitler utilizou o dinheiro público para propagar as suas próprias idéias e obras; aqui no Brasil não é diferente: de janeiro a junho de 2010, a União desembolsou média de R$ 24,3 mi por mês contra R$ 12,3 mi dos três anos anteriores. Esse aumento não se deu, foi Lula que ordenou e ordenou esse aumento desproporcional aos feitos não pela necessidade do governo mostrar o quanto trabalhou, mas pelo ano eleitoral. Hitler plantou a idéia do Estado forte através da raça pura, da higiene, da educação e da família alemã; Lula, PT e todos os âmbitos do governo propagaram a idéia do “Presidente do povo”, “somente com Lula o Brasil ‘cresceu’” e mantras como “nunca antes na história deste país” fizeram o trabalho de transformar a dúvida e o questionamento que fundamentam a democracia em verdades absolutas. Questionar o presidente ou qualquer ação do governo era o mesmo que xingamentos pessoais. Da mesma forma aconteceu no III Reich, onde qualquer crítica ao governo e ao seu Presidente era vista como um ataque aos interesses do povo e do avanço da nação. Temos dois reis intocáveis lado a lado.

"A propaganda política busca imbuir o povo, como um todo, com uma doutrina... A propaganda para o público em geral funciona a partir do ponto de vista de uma idéia, e o prepara para quando da vitória daquela opinião". Adolf Hitler escreveu tais palavras em 1926, em seu livro Mein Kampf publica o Museu da Memória do Holocausto. A presidenta Dilma tomou uma postura mais branda e a favor da mídia após o Lula ter acusado abertamente a imprensa de criar “factóides” e “ataques midiáticos” ao questionar sua postura em dezenas de inaugurações e eventos onde usava do espaço público para fazer campanha para sua candidata Dilma. O TRE multou Lula por mais de dez vezes. Um presidente utilizando o espaço público e o dinheiro público (transporte de toda equipe e assessores, logística e marketing no local do evento, etc.) para beneficiar a candidatura de um elemento do seu partido. O real desejo é somente um: Poder.

Essas posturas são dignas do ditador austríaco que venho referindo neste texto, mas pode ser também de outras figuras contemporâneas; citando alguns exemplos do vizinho como Hugo Chávez há quase 14 anos no poder matando e exterminando toda a qualquer força contrária a sua gana por poder; Mahmoud Ahmadinejad, presidente do Irã, com a mesma força, mas de forma mais brutal e em maior número de mortes; Muammar Abu Minyar al-Gaddafi, primeiro-ministro da Líbia que está prestes a cair junto do presidente do Egito. Entre os que estão cegos pelo poder não há o que impeça as suas ações; são capazes de tudo, mentir e espalhar a falácia é o que menos agride o corpo, mas extermina toda legitimidade e qualquer forma de regime democrático – o poder não é do povo eatravés dele; não se dá através da virtude, mas da mentira e da falácia.

O termo “eutanásia” era para designar o extermínio das “pragas” contrárias aos ideais do governo. Os judeus, negros e loucos – dentro outros tantos etnias – não eram contrários ao regime do Estado, portanto, não eram inimigos do bem-comum nem desejavam o mal da Alemanha; eram civis, cidadãos médios que viviam naquele país pagando seus impostos e trabalhando junto de todos os irmãos de outras “raças”. Após prender o judeu, órgãos do governo enviavam uma carta à residência do indivíduo contendo a mensagem de que ele fora para um campo de repouso onde seria curado de sua doença. Pouco tempo depois chegava outra correspondência dizendo que o “doente” permanecia em repouso. Por último, para o desespero de toda família, chegava a carta contendo a informação de que o pai da família não resistiu e morreu. Não havia explicações, as assinaturas supostamente do próprio presidente era falsificada e todo conteúdo era falacioso. O campo não era de repouso, mas de extermínio (tiro na cabeça ou câmara de gás); a única doença existente era de ser “judeu”; o indivíduo realmente havia morrido, mas há muito tempo e por uma causa não tendo a ver com doença.

Vivemos em um país onde a falácia reina. As cartas que recebemos vem em forma de imagens, sons e pronunciamentos veementes. Lula e PT se confunde de tal forma que muitos acreditam que o partido não existiria mais se não houvesse uma figura que segurasse todas os casos de corrupção. Mensalão foi somente um dos casos onde o presidente mentiu: “Eu não sei de nada”. Antônio Palocci, ex-chefe da Casa Civil, braço direito do presidente, renunciou ao cargo por denúncias de propina beneficiando donos de bingos; José Dirceu ex-chefe da casa Civil acusado pelo delegado da Polícia Federal de ser o chefe da quadrilha do Mensalão; Erenice Guerra, ex-chefe da Casa Civil, à beira das eleições presidenciais, foi exonerada do cargo por processos do Ministério Público onde a acusa de tráfico de influência para beneficiar grupos privados em contratos juntos a empresas e órgãos públicos.

A máquina pública, em ambos os casos (Nazismo e Petismo), está a favor do poder de meia dúzia de milionários, de poder dos companheiros, do extermínio da mídia, e principalmente da oposição.

Se alguém não lembra, aqui está o vídeo onde o presidente com maior popularidade da história do país diz “Precisamos extirpar o DEM da política brasileira”. Ao lado está toda a atual presidente do país batendo palmas. O que temos em comum entre Nazismo e Petismo? Um tirano, déspota, ganancioso e mentiroso. Nos dois casos são capazes de tudo, como já fizeram. Lembram do prefeito de Santo André?

De um lado um chefe que exterminou e matou milhares de pessoas, de outro um presidente “negligenciador”, dizendo que o país cresceu como nunca, após anos de críticas ao governo que antecedeu o seu, deixando um país falido, com um rombo de 50 bilhões para sua “escolhida” dar conta. Temos 70% de analfabetos funcionais, milhares de pessoas morrendo das filas de transplante (minha mãe morreu na última sexta-feira, 18 de fevereiro por estar há 5 anos da fila do transplante de fígado), cidades como Porto Alegre que não tem uma inauguração de hospital federal há mais de 30 anos, milhares de pessoas dependendo de uma bolsa família que dá a miséria média de R$ 70/mês. A negligência fez com que ele, em 2008, vetasse verbas para o mapeamento e prevenção de desastres naturais. Resultado: em números reais, tivemos mais de 1000 pessoas mortas nos desabamentos do Rio. Milhares de pessoas não receberão a ajuda do governo, tal como as vítimas catarinenses dessa mesma causa.

A política mata. O chefe é capaz de matar dando ordens ou negligenciando-as. A mentira só leva os tiranos ao poder porque o povo acredita nela. O povo alemão acreditou, o povo brasileiro também. Temos mais 4 anos desse poder, totalizando 12 anos. Povo brasileiro, prepare-se para mais Petismo, mais mortes, mais ignorância e muito mais mentira.

Um chefe que mente não é legítimo; o povo que elege a mentira é louco - loucura não legitima; um chefe ilegítimo e um povo louco constitui uma democracia?

Aqui tento dar um norte para um revolução silenciosa, verdadeira, sem alarde e caos.

15 comentários:

Caverna disse...

Tão deprimente, sujo e ridículo quanto os fanáticos petistas são os fanáticos anti-petistas. Minha opinião!

Quando o mundo foi perfeito? Quando um governante (em pequena ou grande escala) se preocupou mais com o povo do que com o poder que detêm?

Aí me chamam de ignorante, que não dou a mínima pro "futuro" do país, do mundo... do cosmos...!

Cansa dar murro em ponta de faca. Ninguém, mas NINGUÉM mesmo consegue governar sem sujeira. Hipocrisia devia ser o primeiro "pecado capital"!

Lutem para viver - Ras Bernardo

Ivan Pielke disse...

Nada como um niilista pra falar NADA, propor NADA (tampouco novo), ficando em meio ao... NADA e restando o NADA.

E um anti-tudo, descrente nas pessoas, no país, no mundo, no cosmos... em si; porque se não se deu conta ainda, ANTES "das pessoas", "do país", "do mundo" e "do cosmos" existe o EU.

Dois posts transcrevi o seguinte texto: http://pelaalma.blogspot.com/2011/02/do-niilismo.html

Ivan Pielke disse...

Comentou nada, nenhum argumento, fato, comparação, posturas, opinião minha; NADA.

Foda, viu.

Caverna disse...

Caro,

Se não aceita uma opinião tratando ela como um ponto de vista nesse teu “democrático” blog, tire aquele “digue-me algo” depois do teu texto.

Se é pra ridicularizar falando em nada com letras garrafais, bloqueie esse teu sitezinho pra quem não te agrada.

Comentei sem argumentos? Sim, não gosto de elogiar nenhum governo. Quer um argumento?

Meu pai é pedreiro. Não é dono de construtora. Nunca teve condições de me pagar uma mensalidade de uma cadeira em qualquer universidade. Nunca poderia fazer um curso na universidade gratuita, pois preciso trabalhar durante o dia. Esse governo me deu uma bolsa. Mas acho que ele fez só a sua obrigação. Qual o outro governo que fez isso?

Meu tio também é pedreiro. Mais um que não tem construtora. Sempre trabalhou por conta até “estourar” sua coluna. Hoje ele vive com esse tal auxílio miséria do governo. Aí... ahhh... não tenho culpa que fulano é pedreiro e beltrano é empresário! Claro que não tem culpa.

Ninguém ataca um governo ou defende pensando num bem geral dos “mais fracos e oprimidos”. Tudo tem um propósito. Não era você que defendia ferrenhamente a Yeda? Ela não teve nenhum escândalo? Foi perfeita?

Não sou anti-tudo meu caro. Descrente na política sim. Hoje sim! Mas até briguei fisicamente em 1998 por causa desses filhos das putas. Me prove que estou errado e me mostre o caminho certo.

E essa existência do EU, como você escreveu, nota-se claramente o egoísmo aflorando acima de tudo. Te colocou acima de tudo!

Lamento, sinceramente, lamento pelo ocorrido com sua mãe. Mas a saúde e a fila do transplante também é culpa desse governo específico?

Conselho. Na hora de responder como dono do blog, acho interessante responder com educação para que um dia a tua página possa ser lembrada.

Mas esquece a mim. Visitei sexta e hoje e tô saindo fora. Não quero me estender.

Falou!

Ivan Pielke disse...

Nunca faltei com respeito com nenhum leitor; agora não foi diferente.
Se palavras escritas com capslock ligado é ofensa, desculpa, mas em momento algum tentei ou consegui te ofender, até porque falei dos teus argumento -e a falta deles- não a tua pessoa, personalidade ou jeito.
Creio que falou diretamente a mim falando palavras como "deprimente, sujo e ridículo" por ter me enquadrado justamente entre os "fanáticos anti-petistas".
Não fiquei de "nhé nhé nhé me ofendeu, nunca mais volta no meu blog". Não gosto de "não-me-toque".

Não concordar contigo nas tuas opiniões e reiterar o que não achei coerente nos teus argumentos não é anti-democrático.

Quanto a ser filho de pedreiro e não ser filho de construtora, dizendo indiretamente que sou filho de dono de construtora, o que tu quis dizer? Que tem bolsa do governo, estuda, trabalha e é descrente quanto a política?
Aliás, mais um vazio.

Se não tem nada a acrescentar, deixando o outro entre as críticas, não troca com o outro, na minha opinião, deve deixar o outro como está.

Abraço.

Ivan Pielke disse...

Quanto ao "EU" me referi a responsabilidade sobre tudo aquilo ali, EU sou responsável, antes e junto com os outros da tal política, do país, do mundo; não no sentido egoísta que tu tentaste deturpar.

Era isso.

@fabianopalhares disse...

JÁ VI TUCANO FORÇAR A BARRA... MAS ESSA FOI D+...

KKKK ESPERNEIA TUCANINHO!! O CHORO É LIVRE!!

Anônimo disse...

Continua nessa pegada que um dia a Folha te contrata...kkkkk

Anônimo disse...

Você anda fumando maconha estragada...

Anônimo disse...

Nem li a chorumela. Parei naquela parte em que você - incrivelmente para quem se propõe a fazer análises políticas "profundas" -, confunde Bolsa Família, um amplo programa social premiado inclusive no exterior, com a velha prática populista das cestas básicas. Essa é boa! E se você confunde Bolsa Família com cesta básica porque haveríamos de dar crédito a este seu devaneio lisérgico? A história do Brasil passando na sua cara em grande estilo e você sustentando este discursinho de convento no qual nem minha avó acredita mais. Queres um emprego na Veja é?

Ivan Pielke disse...

Veja
Tucaninho
kkk
devaneio lisérgico
discursinho de convento
maconha estragada
nem li a chorumela

Grande análise.

Ivan Pielke disse...

Vamos ao único "argumento" furado que deram até agora, após 6 comentário e inúmeras linhas.

A cesta básica é populista, na vossa visão.

Antes davam cestas básicas, pra assegurar que a família não passaria fome. Não só não assegurava como também não sanava miséria alguma.

Hoje dão 70 reais, em média, pra uma família. E quem disse que gastam a totalidade em comida? E quem disse que a miséria é só da fome? É assim que se acaba com a miséria?

Não, mas "melhor ter o 'dinheiro do Lula' que não ter nada".

E aí se vão alguns milhões de votos.

De petralha ladrão (redundante) o Brasil já tá cheio, mas de petralha que se presta a falar esse monte de entulho fecal postando anonimamente já é demais.

Glauco Bittencourt disse...

Post sem teor argumentativo.
Quando apresentamos dados e acusamos, devemos apresentar provas.

E, Ivan, com todo o respeito, mas... Comparar ditaduras com um ex-presidente que cumpriu seu mandato e deixou o poder é um tanto quanto contraditório.

Ivan Pielke disse...

Glauco, tu é cego ou não leu nada?
Eu além de escrever cada FATO, argumento, comparo e ainda mostro! Chegou a clicar nos mais de 6 links postados? Clicou no vídeo do Lula? Clicou no link pro museu sobre o nazismo?

Qual o erro lógico em comparar a postura política do Hitler com a do Lula? Ah, esqueci... o Lula é um deus.

Ivan Pielke disse...

E aliás... TU argumentou alguma coisa? Novamente, como de costume, não.