Os assopros da luta diária afastam as nuvens
Do desespero, da angústia, dos tormentos
Andar sempre, caminhar nos momentos
Alguns outros, como eu, erraram por galerias
Ouviram vozes das esculturas,
conversaram com os mortos
Aí estão!
Todos a postos esperando
A areia da ampulheta escorre como o sangue
Hoje o que mais importa é a saudade e o presente
De mãos dadas ou abanando as mãos
O mais importante ainda é errar
Amar sobre tudo, todos
Desde que tenhamos e vivamos o resto de nossas vidas
Sem restar nada
Afinal, sobre os dias sempre ficam as dúvidas consoladoras
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