migalhas de suor
que o vapor sorveu
leve o poeta pra onde veio
sempre entreveio,
e nunca me esqueceu
meus santos que
carregam bandeiras
colocam a prata
e os pães nas mesas
suspira e jorra sangue
são pulmões de vinho
a saúde não está no corpo
no pão, no adivinho
busca a paz onde há
a cor do escuro
alguma voz do altar
faz do amor escudo
a terra enterra o mundo
sorrindo ao cego
procurando onde morar
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