
Se tu soubesses que o nada é tudo
Nós não viveríamos em torno da fogueira
Acreditando que ela se chama Sol
Sofrendo por dentro, cuspindo ao longe
Apontamos para satélites, não a Lua
Ouvimos letras, uivos e rancores
Tiros, pedras, bombas e turbantes
De lá caem prédios espelhados
Atiram-se para não se queimar
O fechar dos olhos pode ser sonhar
O findar da vida quando amanhece
Ou a vontade de nesse mundo não acordar
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